Diversão do Nada.

Contudo a diversão é o que importa, mesmo com toda loucura, com toda demora, com toda impessoalidade, com todo jogo e toda vontade de poder, ainda a diversão me fascina.
De um dia onde nada se pensava e nada se percebia, nasceu mais que um prazer de estar todo o tempo numa inocente e natural alegria.
Não vou julgar os que não se divertem pela simplicidade ou pelo riso do nada, apenas sinto pena de quem não sabe brincar com a vida.
Sigo divertindo com a rotina e fazendo rir do próprio eu, pois uma vida segue e se torna diferente pela despretensiosa felicidade do nada.
Evidentemente, tenho dores, tenho fraquezas e tenho vontades, mas mesmo sem a conquista imediata, vivo sem formalidades da falsa felicidade comprada.
Então faço dos meus dias, somente dias de uma rica felicidade.
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

Sedento Amar

"Quero mesmo é me entregar, deixar viver sem hora pra parar. Acelerar sem pausa, sem julgamento, sem criticas das falas e dos elogios sem hora. Falar sem palavras regradas, beijar nos momentos espontâneos e culminar no sexo incendiário e sedento de carinho. Não quero a consciência, nem a racionalização nesse tempo, quero a emoção, o descontrole, quero explodir meu coração inundado deste sentimento. Quero mesmo é Amar." 
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

Sensatez do Não

"Na incoerência do desejo, percebe-se o foco em mutação. Sim, generalizo, pois de muitos, poucos seguem em linha reta. Mesmo com um discurso imponente sobre o amar, ao logo do tempo, o desvio, o boicote e ou a sabotagem se descarrilha na linha oscilante do sentimento. Após o ato consumado como uma experimentação de uma magia cobiçada, fazemos o julgamento numa breve introspecção: Determinamos a escolha. Concedo a razão para esta pontual determinação, ficando claro que um desejo é feito de duas almas e duas vontades em sintonia e antes que conceba-se uma ilusão, nada mais distinto que a sensatez do não."   (Kenji Takahashi, Novembro-2012)

O amor da sua vida

"Meu sentimento vale ouro, vale infinitos beijos, vale uma vida.
Perceba que sem espaço livre e ainda uma dor, não cabe nenhuma possibilidade, quem dirá um amor. Não se violente ou se obrigue pelo surgimento de um coração desejoso ou uma atração medíocre, pois os atos surgirão sem naturalidade e para uma alma encantada a falta só trará a visão de estar perversamente enganada. 
Sugiro que passe um tempo sozinho, limpe os armários, as gavetas e o coração. Depois cuide de você, curta e sinta você, viva um tempo pra você, supra suas carências, jogue fora as bengalas e esteja pronto para se dedicar. 
Se no final de todo o processo, ainda achar que sou o amor de sua vida, não exite, venha me buscar. Mas contudo certifique-se, pois existe o risco de uma possível espera e outra de eu não estar lá. 
Meu sentimento vale ouro, vale infinitos beijos, vale uma vida."
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

Instintivos e Simples

"O que mais carece é a verdade da alma, um gesto espontâneo, uma palavra originada do real desejo, uma improvisação do roteiro. Portanto falta singularidade, falta ser especial e incomparável, falta um sentimento único. Fica preciso a necessidade do querer para convencer a presença do possível gostar e de um futuro amor. Os atos são instintivos e simples, nada de mais, mas carregam em sua delicadeza o cuidado com o outro. As vezes, nem precisa uma só palavra, os gestos se modulam em um conteúdo natural de EU TE QUERO." 
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

Eu prioridade

"Não tenho talento para ser um quebra galho ou bengala, posso até ser uma tentativa e porque não? Mas, por favor, se não for eu a prioridade, não justifica tanto tempo gasto." 
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

Digo Sim

"Digo sim, porque sim. Não haveria motivo do não. 
O sim deixa a porta aberta e mesmo que quebre a cara, foi feito o possível para justificar a escolha. 
O não constrói uma barreira para qualquer possibilidade e mais a frente perceberei o tão arrependimento o não me trará. 
Todavia pouco me importo com o julgamento, me preocupo com as tentativas para ser feliz."
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

Calendário do Amor

"JANEIRO é pós Ano novo e muito perto do carnaval, não se casa.
FEVEREIRO é carnaval, folia, multidão, não se casa.
MARÇO é pós carnaval, não casou, semana santa é feriado, não se casa.
ABRIL é páscoa, chocolate, gordura, hum! Sem corpão, não se casa.
MAIO é mês das noivas, da uma vontade de casar.
JUNHO é Parada, muita festa, mais gente, não se casa.
JULHO é férias, sol, praia, muito corpo a mostra, oferta, não se casa.
AGOSTO é carência, uma falta de ombro, hummm!
SETEMBRO tem feriado, tem evento, se casa?
OUTUBRO ta próximo do ano novo, tem preparação, casar não!
NOVEMBRO otimiza o projeto revellion, não tem tempo, não se casa!
DEZEMBRO final de ano, revellion seja onde for, não se casa.
Percebeu a organização, se segues este calendário não reclame de solidão!" 
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

Me deixa

"Loucura é não viver o desejo que sangra a alma. 
Que chamem de vaidade, orgulho ou vanglória, simplesmente se quer. 
Havendo a reciprocidade qual é o maleficio? Deixa viver, deixa amar, deixa beijar, deixa transar, deixa, deixa... Me deixa. 
Pouco me importa a fala alheia ou as insignificâncias que saem das bocas que me cercam, queremos, então deixa. 
O tempo é muito curto e a vida passa num piscar de olhos, se não vivemos o momento, em um segundo ele vai embora e plim... Vira passado. 
O passado que deveria ser vivido e que virou passado, agora é tarde, ficou esvaído.
Então aquela falta de fome, aquelas noites sem dormir, aqueles calafrios de encontros espontâneos, aquela fissura de uma ligação ou mensagem, finaliza aqui nesta decisão.
Deixa viver, deixa beijar, deixa, então deixa.
Sei que assim me entrego ao fim desta ânsia e caso ela dissipar, fomos justos e honestos ao nosso desejo, tentamos de novo Amar." 
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

A Vibe da Entrega

"A vontade usada no discurso se contradiz com os atos reais. 
A multidão afirma no ar a eterna busca do Amor. 
O tempo não sintoniza... 
Uns estão entrando e outros acabando de sair. 
Uns precisando se afogar, outros necessitando respirar. 
Muitas vezes, o desejo é mergulhar cegamente, pouco importando a profundidade, mas outros se quer desejam molhar a ponta dos pés. 
Desconheço se é incoerência ou medo de iniciar, apenas sinto que poucos querem mesmo é se entregar. 
Contudo melindroso é a carência da entrega, a obrigatoriedade da harmonia e da tal felicidade. 
O medo da rendição está na falta de objetividade e na incongruência de admitir uma certa possessividade. 
Então dizer não, se torna motivo de afronto, todavia dizer sim, vamos testar, aos olhos de uns se torna bastante vulgar, aos olhos de outros, nada mais é que experimentar.
Tenho pena de quem julga o alheio. 
Passamos horas flertando o possível Amor e questionando o tempo e a possível reciprocidade. 
Especulamos tempos dentro do medo e da timidez, quando percebemos, se foi o tempo e ninguém nada fez. 
Pensamos então na teoria do destino, mas é certo que o príncipe não virá a cavalo entregar o sapato, caso não haja a perda do mesmo em suma do ato.
Porém o príncipe poderá vir devolver algo realmente perdido, mas muitas vezes, vem de brinde o cliché: Estamos em VIBE diferentes, podemos ser amigos. Aff!
Concluo então que Amar é arriscar em uma espontânea, madura e compreensiva tentativa de, totalmente, se entregar."
(Kenji Takahashi, Agosto-2012)

Fala verdadeira

"Questiono a palavra, a fala, o dito. Caso não seja verdade evite ecoar qualquer pensamento simulado. O outro esta de ouvido e coração abertos, pode-se seduzir diante de uma fragilidade. Sem julgar ou indicar uma culpa, atente-se a intenção, alguém pode acreditar no discurso do seu ego." 
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

Deixa sentir

"Questiona-se a duração dos sentimentos, vive-se as custas da dúvida: Quanto tempo? Mas infinito é essa incerteza do que nesta vida faz sentido. Conforto na afirmação de que tem mais sentido sentir sem a consciência da lógica ou da racionalidade. Se é curta a vida para sentir e longa para descobrir, percebo claramente que viver mesmo é ser intenso e não pensar no que se possa existir."

(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

Alma então Gêmea! (Revisado)

"Encontrei a alma gêmea!
Beijo perfeito, abraço encaixado, cheiro sedutor, fala suave, idéias interessantes, ausência de defeitos... Não tem mau hálito, o suor é inodoro, a voz é leve, a fala não satura, ausência de defeitos...
Um dia então a alma gêmea, precisa de tempo, esquece promessas, falha nos elogios, altera a fala...
A alma, dita gêmea agora não atura erros, não atura odor, não atura falação, perdeu a paciência, ela esta deixando de ser gêmea...
A alma, que foi gêmea, partiu numa viagem apenas de ida e lá finalizada. 
Recai a solidão da descrença na alma gêmea e que falta me faz esta alma que um dia obteve o titulo de gêmea...
A alma, não mais gêmea, precisa entender a linha do tempo, a necessidade da individualidade, a compreensão das fraquezas, o elogio diário... Necessita paciência.
A alma realmente gêmea, não se finda no egoísmo ou no egocentrismo imediato, não se molda a modismos, não se deixa esfacelar pela ilusão das adjacências.
A alma que ainda pode ser gêmea precisa se fortalecer a cada descuido, a cada escorregadura, necessita lealdade e uma afinada lisura...
A alma divinamente, sua alma gêmea, esta oculta no agora e não se encontra nos prelúdios da vida, demanda sabedoria para perceber o sinal.
A alma definitivamente sua alma gêmea, estará ao seu lado na única certeza desta vida... 
Assim, neste momento, poderemos inferir com total veemência, olhando nos olhos da então alma, expressa-se em sussurro: Obrigado por estar até aqui, revelo a você o segredo de toda esta vida, encontrei finalmente minha Alma Gêmea! 
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)

Eu, eu mesmo & Você

"Quem não sonha com um grande e perfeito amor? 
Grande na sua dedicação, na sua intenção, no seu carinho, na sua vontade do bem e um incontrolável desejo de estar perto.
Perfeito pela sua compreensão, pela sua forma de amar, por sua individualidade respeitada, por sua vontade de dividir os bons momentos e pela solidariedade dos maus tempos. 
Ser inteligente e saber diferenciar ameaças, carências, faltas e administrar imperfeições. Sim, a relação dos meus sonhos é a Dois. 
Podemos ver a modernidade, conviver e tê-la próximo, mas aspiro a imunidade desta desnecessária falsa liberdade da divisão do amor... 
Creio ainda em minha tradicionalidade do relacionar. 
Quem não sonha com a eternidade do coração? Mesmo consciente de sua dependência de fatores mutáveis e imprevisíveis do viver. 
Entretanto rezo uma eterna honestidade com o sentimento em construção, para que afaste as deformidades do propósito inicial. 
Deus, sejamos inteligíveis, para não nos enganarmos com as deficiências e incapacidades de nossas emoções. Quero a sabedoria mútua para a elaboração da longevidade na paciência e na dedicação. 
Para mim, Isso resume o verdeiro Amor!
Não se iluda com seduções baratas e desafortunadas... Pobre ego humano! 
Infelizmente só valorizamos com a perda e o dano."
(Kenji Takahashi, Novembro-2012)