"Se não me falhe a memoria,
meu coração já esteve aqui...
Em outro tempo, de outra forma.
Ora, perdão, era outra história.
Logo esquivei da comparação e da fala defensiva.
Prossegui.
Agora surpreendido pelo fascínio de um ser singular,
ainda em tempo, entre a razão e a emoção,
nem quis a mim mesmo contestar.
Encantado pela forma e arrebatado pelo feito.
Disse sim, e se quer a voz alterei.
Persisti.
Sou do tipo que vivo, refuto o medo
e simplesmente, deixo sentir.
Mas me apego a reciprocidade e a lógica da construção.
Contudo, permito aos ciclos da vida,
a resposta do sim ou do não.
As vezes, ouço prognósticos de sofrimento...
Paro, me direciono, com os olhos, á minha alma
e ponderadamente, pronuncio:
- Ora, calma! Dê tempo ao tempo.
O mundo é feito de rodopios,
e nessas indas e vindas,
por mais forte que seja o vento,
se vive, cresce, amadurece.
E após o dilúvio de emoção,
o mar acalma...
Retoma a quietude do coração."
(Kenji Takahashi, Maio-2016)
meu coração já esteve aqui...
Em outro tempo, de outra forma.
Ora, perdão, era outra história.
Logo esquivei da comparação e da fala defensiva.
Prossegui.
Agora surpreendido pelo fascínio de um ser singular,
ainda em tempo, entre a razão e a emoção,
nem quis a mim mesmo contestar.
Encantado pela forma e arrebatado pelo feito.
Disse sim, e se quer a voz alterei.
Persisti.
Sou do tipo que vivo, refuto o medo
e simplesmente, deixo sentir.
Mas me apego a reciprocidade e a lógica da construção.
Contudo, permito aos ciclos da vida,
a resposta do sim ou do não.
As vezes, ouço prognósticos de sofrimento...
Paro, me direciono, com os olhos, á minha alma
e ponderadamente, pronuncio:
- Ora, calma! Dê tempo ao tempo.
O mundo é feito de rodopios,
e nessas indas e vindas,
por mais forte que seja o vento,
se vive, cresce, amadurece.
E após o dilúvio de emoção,
o mar acalma...
Retoma a quietude do coração."
(Kenji Takahashi, Maio-2016)
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