quinta-feira, 5 de maio de 2011

Certezas Míopes


"As nossas certezas são quase míopes e pior,  defasadas. Tentamos ter a razão baseado na intuição, ate então certeira. Mas esquecemos que nossa certeza é impregnada do nosso passado. Intuímos sobre pressão das vivencias. 


Não há como negar que estamos a mercê de nossa fértil memória. É preciso cuidar para não errar a sentença e  culpar por sua própria índole. Concluir é um ritual de sabedoria, é dar um rumo através de uma verdade clara e serena. 


Não precisa gritos, esbravejos ou agressões, somente diga, fale, dialogue. Nada de ceticismo, de ambiguidade de frases prontas, seja fiel ao seu coração, sempre. Jamais deixe a emoção desordenada de um ciúme dizer uma frase inteira, ela machuca, doe. 


Para concluir é preciso paciência, inteligência e muita maturidade. Ter a certeza não é fácil, exige uma grande habilidade humana em conjunto com uma perfeita característica de um caráter: Ponderação e leveza. 


De novo repito, não grite, não berre. Escute mais, escute até mesmo sua própria fala, assim jamais perderá a razão. 


Então se amar, cuidado,cuidado... Você pode levar ele ao fim, mas também pode levar ao ápice do respeito e paixão, tudo depende de suas certezas e como são ditas. Umas correnteza  de palavras cínicas levarão certamente ao sufocamento do sentimento... a morte do amor.


Morto uma vez,  sempre voltará faltando uma parte. 


Assim nascem as certezas míopes e defasadas..." (Kenji, 2011) 

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