terça-feira, 12 de outubro de 2010

Planilha de pontos (22/11/2004 – 23:50)



Para começar teremos que ter uma planilha com requisitos básicos, onde os pontos, a cada acontecimento, são anotados para uma avaliação precisa de seu caráter e personalidade.
Dizem que vão te conhecer pelos números de beijos, transas e ou amores, de preferência pessoas de que não se tem ódio.
Aliás, pensaram em tudo, inclusive, em quantas pessoas você já beijou.
Dependendo da quantidade você perde pontos, e ás vezes tem uma quantidade ideal para cada idade.
Os limites são rígidos e estamos na contagem a cada flertada.
O mais engraçado é que depois de trocar fluidos pela boca, jamais poderá existir amizade. Isso mesmo, os vínculos são perigosos, dizem eles.
Esses que mantém um vinculo de boa vizinhança são os mais penalizados. O ódio tem que prevalecer, entende?
A proximidade é uma ameaça ao outro relacionamento, pois o valor do passado cega o presente, a vida retrocede no tempo, no amadurecimento e na razão.
Uma emoção idiota reina nessa cabeça imatura, onde todos os valores são controlados pelo sentimento de posse, de um ser que se diz gente e que te ama.
Pena que quando uma reavaliação é feita, muitas vezes já é tarde. Obvio, os mais evoluidos falam e põem pra fora esses preconceitos, discutem esta avaliação e reformulam a nota final.
As pessoas temem o sofrimento pelo amor. Bobagem!
Usam armas fracas e sem estrutura racional, como essas “bombas de gás de preconceito”, que explodem nas mãos do seu próprio criador.
Será que julgar é o mais sensato?
Somos tão perfeitos, que os erros são sempre dos outros?
Não temos nada para crescer?
Então nunca erramos?
E seremos virgem à espera do “príncipe virgem perfeito encantado?”
É uma pena te dizer que você não é normal.
Pior é esse teu mundo da imaginação dos homens virgens...
Sinto muito, preciso lhe informar que você esta fora de moda, “está out baby, i have to say this, and i hate hipocry, so i hate you”.
Entendeu?
Não?
Resumindo vai tomar no seu cú?
Agora você entendeu?
Ai que bom, estava cansado de gritar.

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