"Encontrei a alma gêmea, o beijo perfeito, o abraço encaixado, o cheiro sedutor, a fala suave, as idéias interessantes, a ausência de defeitos...
A alma gêmea não tem mau hálito, o suor é inodoro, a voz é leve, a fala não satura, não vejo defeitos...
A alma, então gêmea, precisa de tempo, esquece promessas, falha nos elogios, altera a fala as vezes...
A alma, dita gêmea não atura erros, não atura odor, não atura falação, perdeu a paciência, a alma esta deixando de ser gêmea...
A alma, no passado, que foi gêmea, se foi numa viagem sem volta e assim finalizada. Vem a solidão da não crença na tal alma gêmea e que falta me faz a alma que um dia foi chamado de gêmea...
A alma gêmea, precisa entender a linha do tempo, a necessidade da individualidade, a compreensão das fraquezas, precisa elogiar diariamente, necessita paciência.
A alma que realmente é gêmea, não se finda no egoísmo ou no egocentrismo, não se molda a modismos, não se influencia pela inconseqüência, não se deixa esfacelar pela ilusão das adjacências.
A alma que ainda é gêmea precisa se fortalecer a cada descuido, a cada escorregadura, necessita lealdade e uma afinada lisura.
A alma que realmente seja sua alma gêmea, não se percebe no agora ou chega a ser concluída nos prelúdios da vida.
A alma, verdadeiramente, sua alma gêmea, estará ao seu lado na única certeza deste mundo... Assim poderemos inferir com total veemência e dizer olhando nos olhos da então alma: Encontrei minha Alma Gêmea!
(Kenji takahashi, Jun-2012)
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