quarta-feira, 27 de abril de 2011


CONFLITOS CONJUGAIS   -   Kenji Takahashi, 04/2011

Esses dias falaram de brigas conjugais, pensei:  se estar junto já é tão difícil e raro, seria mais interessante transformar estes momentos em momentos felizes e não em stress, parece clichê, falar desta forma, mas ainda isto é uma rotina.

Presenciamos nas ruas uma confusão, escutamos escândalos nos condomínios e muitas vezes tapas em festas, e olhem muitas dessas nas nossas família. Viu que não precisa ir longe?  


Tem gente que tem medo de festa de família, porque já sabe do barraco que pode vir. Outros não convidam aquele casal, sabe?  Aquele que marido bate na mulher, ou mulher bate no marido, ou o marido no marido e também a mulher na mulher ou se batem, sei lá, se batem.  


Meu Deus é muita confusão para quem jurou : “juntos até a morte”, talvez a morte de um dos dois, certo? Ah, e por assassinato.

Seria cômico se não fosse tão real.  Pergunto, há esta necessidade da agressão? Digamos que exista uma simbiose, e a briga vira um acelerador da paixão, no caso. Deixo claro que desta velocidade meu carro não precisa. Fico pensando que então pelo tamanho do hematoma podemos mensurar a dimensão da paixão deste casal em questão, pai do céu, não dá né!

Outros têm ciúmes da própria sombra, mas para estes existe uma teoria básica, eles viajam no seu próprio mundo de possibilidade e capacidade, julgando os outros por eles mesmos. Fica uma dica, ciúme doentio é sinônimo de auto culpa, falei hein! 

Disseram-me que para as discussões conjugais não tem como ser racional. Discordo plenamente, pois ser emocional numa hora dessas é dar ao infinito a causa do momento. Nestas horas a necessidade da exatidão é clara, precisa ser calculista para dar fim ao conflito numa conclusão que seja mutuamente justa. 


Deixar a emoção tomar conta é um passo para entrarmos numa fala sobre fala onde o dialogo é simultâneo, opa, estranho, mas é isso mesmo. Será tipo quem grita mais alto ou quem agride melhor com as palavras, podendo chegar a um ringue de luta livre em um caso mais extremo, ou não.

Penso eu, onde anda a felicidade? Onde anda a ponderação? Onde anda a objetividade? E onde anda a coragem de dizer exatamente o X da questão.  Sim, podemos ser felizes juntos, sim podemos ter momentos incríveis, sim podemos dar adeus as brigas e abraçar as resoluções. 


Sim podemos querer o bem do próximo, podemos não agredir, podemos pensar na possibilidade do respeito do pouco tempo para ser feliz...  e JUNTOS. 

Então façamos um trato, simples, límpido, honesto, com um acerta maturidade. Cuido de você  e você cuida de mim, pronto, assinamos e fazemos desta forma, simples assim.


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